domingo, 30 de outubro de 2011

Literatura infantil - A flor de gelo

Há duas noites eu estava sentindo um cansaço enorme, físico e mental, e para me distrair resolvi reler uns livros da infância; então escolhi este e achei muito gostoso fazer esta releitura, pois a infância me encanta e deixa um cheiro doce no meu universo já tão adulto.
Bom, como me propus a escrever sobre minhas impressões acerca do que leio e vejo, sem pudor lá vão os pensamentos de uma "menina-mulher" de mais de 30 sobre esta literatura para pequeninos...
Título: A flor de gelo
Autora: Maria Teresa Noronha
Editora: Paulinas
Nº de páginas: 56

Coisa mais fofa essa obra. Um livro de contos para crianças que, além da diversão, traz bons conceitos morais como respeito, amizade, consideração, cooperação...
São cinco lindas estorinhas intituladas: "A flor de gelo" (que dá nome ao livro e trata de uma florzinha solitária que um dia percebe a beleza de se abrir para o mundo), "a gravata de nonô" (sobre um elefantinho que ganha de presente uma gravata amarela de bolinhas brancas), "a nuvenzinha preguiçosa" (as aventuras de uma pequena nuvem para fazer as pessoas mais felizes), "Mimo" (sobre um gatinho amarelo à procura de um dono) e "os três gatinhos feios" (onde o menino Renato, de forma surpreendente, arruma dono para três gatinhos que não poderia criar).
Uma delícia de ler e mesmo sendo uma leitura super rápida, há tempo mais do que suficiente para sorrir, se emocionar e curtir essa fofurinha de livro.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Passagem para o amor - Debbie Macomber

Livro: Passagem para o amor (311 Pelican Court - Cedar Cove) - Livro 3
Série: Crônicas de Cedar Cove
Autora: Debbie Macomber
Editora: Harlequin Books
Número de páginas: 348

Nunca havia lido um romance de banca e confesso que tinha muito preconceito, pois não sou muito adepta a romances cheios de sentimentalismo. Escolhi este livro na verdade pela capa. Eu estava fugindo daquelas capas sensuais e não me arrependi. A leitura conseguiu me distrair e me fazer abandonar o preconceito com relação à literatura de banca. Hoje já me pego procurando outros romances para ler, e como este faz parte de uma série, fiquei curiosíssima para ler os outros livros.

A leitura foi muito divertida, especialmente ao final quando ocorrem muitas situações hilárias. O livro relata a história de vida e os problemas familiares de cada personagem de uma forma bem gostosa de ler, e tudo se passa na pacata e encantadora cidade de Cedar Cove, onde parece que o tempo caminha mais lentamente e a solução de todos os problemas está ao alcance de todos em qualquer cantinho mais especial da cidade, seja no aconchegante restaurante "The Lighthouse", na praça ou na enseada apreciando uma linda vista do mar; basta que esteja disposto a não perder a alegria e a confiança na vida.

--> Pontos negativos da leitura:

O típico "final de novela", com direito a todos os clichês.

Com relação à editora, percebi uma constante confusão nos nomes dos personagens em diversas passagens da história, deixando o leitor um pouco perdido durante o desenrolar da trama.

--> Pontos positivos da leitura:

O mistério envolvendo o forasteiro morto, que deixou a obra mais empolgante.

O bom-humor presente na narrativa que nos faz muitas vezes dar boas risadas.

Vale a pena ler!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

São Francisco de Assis

No dia 4 de outubro celebramos São Francisco de Assis, que nasceu na cidade de Assis, na Itália, em 1181 (ou 1182). Filho de um rico comerciante de tecidos, Francisco tirou todos os proveitos de sua condição social vivendo entre os amigos boêmios.
Tentou, como o pai, seguir a carreira de comerciante, mas a tentativa foi em vão.
Sonhou então, com as honras militares. Aos vinte anos alistou-se no exército de Gualtieri de Brienne que combatia pelo papa, mas em Spoleto teve um sonho revelador: Foi convidado a trabalhar para "o Patrão e não para o servo".
Suas revelações não parariam por aí. Em Assis, o santo dedicou-se ao serviço de doentes e pobres. Um dia do outono de 1205, enquanto rezava na igrejinha de São Damião, ouviu a imagem de Cristo lhe dizer: "Francisco, restaura minha casa decadente".
O chamado, ainda pouco claro para São Francisco, foi tomado no sentido literal e o santo vendeu as mercadorias da loja do pai para restaurar a igrejinha. Como resultado, o pai de São Francisco, indignado com o ocorrido, deserdou-o.
Com a renúncia definitiva aos bens materiais paternos, São Francisco deu início à sua vida religiosa, "unindo-se à Irmã Pobreza".
A Ordem dos Frades Menores teve início com a autorização do papa Inocêncio III e Francisco e onze companheiros tornaram-se pregadores itinerantes, levando Cristo ao povo com simplicidade e humildade.
O trabalho foi tão bem realizado que, por toda Itália, os irmãos chamavam o povo à fé e à penitência. A sede da Ordem, localizada na capela de Porciúncula de Santa Maria dos Anjos, próxima a Assis, estava superlotada de candidatos ao sacerdócio. Para suprir a necessidade do espaço, foi aberto outro convento em Bolonha.
Um fato interessante entre os pregadores itinerantes foi que poucos, dentre eles, tomaram as ordens sacras. São Francisco de Assis, por exemplo, nunca foi sacerdote.
Em 1212, São Francisco fundou com sua fiel amiga Santa Clara, a Ordem das Damas Pobres ou Clarissas. Já em 1217, o movimento franciscano começou a se desenvolver como uma ordem religiosa. E como já havia ocorrido anteriormente, o número de membros era tão grande que foi necessária a criação de províncias que se encaminharam por toda a Itália e para fora dela, chegando inclusive à Inglaterra.
Sua devoção a Deus não se resumiria em sacrifícios, mas também em dores e chagas. Enquanto pregava no Monte Alverne, nos Apeninos, em 1224, apareceram-lhe no corpo as cinco chagas de Cristo, no fenômeno denominado "estigmatização".
Os estigmas não só lhe apareceram no corpo, como foram sua grande fonte de fraqueza física e, dois anos após o fenômeno, São Francisco de Assis foi chamado ao Reino dos Céus.
Autor do Cântico do Irmão Sol, considerado um poeta e amante da natureza, São Francisco foi canonizado dois anos após sua morte.
Em 1939, o papa Pio XII tributou um reconhecimento oficial ao "mais italiano dos santos e mais santo dos italianos", proclamando-o padroeiro da Itália e por seu apreço à natureza é mundialmente conhecido como o santo protetor dos animais e do meio ambiente.

Fonte: http://www.angelfire.com/ar2/jcarthur/sfco.htm

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